A Câmara dos Representantes aprovou um projecto de lei que visa aumentar a idade de reforma dos trabalhadores da saúde no país de 60 para 65 anos até à fase de segunda leitura.
Esta legislação, liderada pelo Deputado Wale Hammed (APC-Estado de Lagos), propõe não só alargar a idade de reforma dos trabalhadores da saúde para 65 anos, mas também aumentar os anos máximos de serviço de 40 para 45 anos.
Durante o debate, o deputado Hammed destacou a importância deste projeto de lei, destacando que visa abordar os desafios críticos enfrentados pelo setor de saúde nigeriano.
“Este projeto de lei tem o potencial de revolucionar o setor da saúde na Nigéria, uma vez que procura estabelecer disposições sobre a idade de reforma compulsória e os anos de serviço para os profissionais de saúde nigerianos”, ele afirmou.
Ele observou que as atuais políticas de aposentadoria contribuem para o esgotamento de profissionais experientes na área.
Hammed detalhou a urgência da situação, dizendo: “O sector da saúde da Nigéria está actualmente a sofrer um esgotamento significativo tanto no número como na qualidade dos profissionais devido a dois factores principais”.
Identificou a migração de profissionais de saúde para o estrangeiro e a idade de reforma existente como as principais razões para a crise em curso.
“Um número substancial de profissionais de saúde está migrando para o exterior em busca do proverbial velo de ouro”, explicou, apontando os desafios de reter profissionais qualificados.
Enfrentando os desafios
O legislador enfatizou que, embora a migração seja difícil de controlar, a idade de reforma obrigatória pode ser revista através de medidas legislativas.
- Ele se referiu a precedentes históricos em que o Governo Federal já havia ajustado a idade de aposentadoria para diversas categorias de servidores públicos, incluindo juízes e educadores.
Hammed afirmou, “Após o acordo entre o Governo Federal e as partes interessadas do sector da saúde para aumentar a idade de reforma dos profissionais de saúde de 60 para 65 anos, houve necessidade de um quadro jurídico para apoiá-lo.”
Ele citou as cláusulas específicas do projeto de lei, observando, “Os trabalhadores da saúde na Nigéria reformar-se-ão compulsoriamente ao atingirem 65 anos de idade ou 40 anos de serviço pensionável, o que ocorrer primeiro.”
- Ele enfatizou ainda que as regras existentes do serviço público que obrigam a reforma aos 60 anos não se aplicarão aos trabalhadores da saúde ao abrigo desta nova legislação.
- Quando a Câmara dos Representantes concluiu o debate e aprovou o projecto de lei, Hammed instou os seus colegas a reconhecerem o potencial do projecto de lei para transformar as vidas de milhões de nigerianos e contribuir para o crescimento económico do país.
Na sua decisão, o vice-presidente, deputado Benjamin Kalu, encaminhou o projecto de lei às comissões relevantes para futuras medidas legislativas, marcando um passo crucial para resolver as questões prementes no sistema de saúde da Nigéria.
Espera-se que este desenvolvimento proporcione um ambiente mais estável e favorável aos profissionais de saúde, beneficiando, em última análise, o panorama mais amplo da saúde na Nigéria.